Realidade as vezes supera a ficção. Três dias antes das eleições em North Rhein-Westphalia, Maior e mais populoso estado alemão, o website do PiratenPartei descobriu que estava sendo censurado em escolas. Essas instituições dirigidas pelo governo nao permite que as pessoas – eleitores – leiam que politicas um partido desafiador propõe.
Especificamente, o programa de eleição do Pirate Party alemão que está sendo ativamente censurado nas escolas, sob a categoria de “drogas ilegais”. Não é segredo que o Pirate Party alemão quer mudar a lei para regular o uso de cannabis, ao invés de proibir. Aparentemente mostrar um desejo de mudar a lei é visto como algo tão perigoso quanto burlar a lei – Suficiente para censurar o direito de liberdade de expressão em escolas do estado.
Isso foi primeiro descoberto por Kai Schmalenbach, que postou uma tela de “Site censurado” quando tentava acessar o programa de eleição em um escola da cidade de Soest.
A censura usada em escola é chamada de Schulfilter Plus (“filtro escolar”), no qual de acordo com a Netzpolitik, lavam as mãos e dizem que usam uma lista de censura da IBM, que alegam ter uma “boa reputação”. Assumindo que essa censura seja revogada imediatamente, o que não sabemos, oficiais alegam que pode levar até 24 horas até os eleitores poderem ver as politicas do partido desafiador. Em tal tempo seriam menos de 48 hours antes das estações eleitorais abrirem as portas no domingo pela manhã.
Se não uma demonstração de absoluta rejeição de censura e por que nunca se deveria permitir sob qualquer circunstância que aconteça, como eventos como esses irão acontecer novamente, eu nao sei qual seria a demostração necessária.
O pirate party(partido) Sueco teve um episódio parecido nas eleicões de 2006, quando o website do partido foi censurado em 23 de agosto de todos os escritórios públicos em Västra Götaland, uma das maiores regiões da Suécia. (As eleições foram feitas em 17 de setembro.) Depois do clamor na mídia e nas pessoas responsáveis de IT “Nós demos a responsabilidade de censura á corporações nos Estados Unidos, logo não podemos ser culpados”, a censura foi retirada.
Via Netzpolitik (Em alemão).
